segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nota de esclarecimento - Quiropraxia


Alerta a População Brasileira!
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) comunica a população brasileira que, a profissão de Quiropraxia não se encontra regulamentada em nosso País como profissão de nível superior da área da Saúde.


O exercício profissional da Quiropraxia por indivíduos que realizaram cursos de graduação em Quiropraxia é considerado no mundo jurídico, como exercício ilegal da profissão de fisioterapia, tendo em vista tratar-se de prática própria do profissional FISIOTERAPEUTA segundo dispõe o Decreto-Lei 938/69, além de que a sua entidade maior de representação (COFFITO) a reconhece, inclusive, como área de atuação do Fisioterapeuta e como especialidade profissional.
Afirmamos ainda, nossa posição contrária a oferta de cursos de graduação em Quiropraxia e sugerimos a imprensa em geral, que quando necessário, consultem as sociedades científicas e ou entidades de classe, para que as mesmas indiquem profissionais devidamente habilitados para participarem de programas de entrevista, de educação em saúde ou de interesse público, no intuito de evitar distorções da realidade.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Planos de saúde são problema antigo do consumidor

Os problemas na Saúde deixaram de ser exclusivos da rede pública. Os brasileiros que têm condições de arcar com planos de saúde também têm enfrentado transtornos nos últimos tempos – sobretudo pela guerra instaurada entre os médicos e as operadoras, que já resultou, inclusive, em uma paralisação do atendimento aos pacientes de planos em São Paulo. Nos últimos 11 anos, os planos de saúde lideram o ranking de reclamações do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Cansados de protestar, profissionais e instituições gabaritadas recusam-se, em número crescente, a compor as redes das operadoras. Os valores dos planos, que não são baratos, continuarão a subir; enquanto a qualidade, que já deixa a desejar, pode piorar. O problema está se tornando cada vez mais grave, mas não é um fenômeno atual. Reportagem de VEJA de 1988 já trazia indícios de que os brasileiros ainda viriam a reclamar de seus planos durante muitos anos.

Em VEJA de 7/12/1988: Crédito na enfermaria
Anunciados de forma colorida e agitada em campanhas de publicidade, os planos de saúde que prometem a seus associados uma assistência médica de bom nível a preços módicos estão sob os focos das patrulhas de consumidores. Nada mais natural quando se trata a saúde como uma mercadoria oferecida a preços de ocasião de casa em casa. As queixas surgem de todos os lados. Ora são os custos, quando os carnês são reajustados acima dos índices de inflação, ora é o não pagamento de doenças que se acreditava estarem cobertas pelos planos, ou as reclamações contra a má qualidade dos serviços e a demora no atendimento. Espremida entre as exigências e as surpresas das empresas que vendem esses planos, os custos astronômicos da medicina particular e o que acredita ser a falência da saúde pública, à classe média brasileira vem sobrando o direito de reclamar. O número de queixas só tende a crescer na medida em que as famílias aderem em levas crescentes à medicina a crédito. O tipo mais popular dessa assistência se chama medicina de grupo e engloba empresas como Golden Cross, líder do mercado, Amil, Interclínicas, Amico e Medial. São quase 14 milhões de brasileiros associados a uma das 300 empresas de medicina de grupo do país. Essas empresas tratam da saúde de 15% dos segurados do Inamps, ou 25% de toda a força de trabalho do país, num movimento que, só no ano passado, foi responsável por 52 milhões de consultas médicas – o que equivale a dar consulta médica a um em cada dois brasileiros pelo menos uma vez ao ano.
O que aconteceu depois
Mais de vinte anos depois, o mercado de planos de saúde segue alvo de reclamações, embora tenha passado por alterações. A mais recente delas foi publicada no Diário Oficial da União em 20 de junho: os planos passaram a ser obrigados a cumprir prazos para o agendamento de consultas. A resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – responsável por fiscalizar as operadoras de saúde do país -limita a sete dias o prazo para a realização de consultas básicas, como pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia. Já o agendamento para consultas com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisiotepêutas e atendimento em regime de hospital-dia devem ser feitos em até 10 dias. Para as demais especialidades, o prazo é de 14 dias. Consultas com cirurgião dentista também devem ser marcadas em até sete dias.
Em janeiro de 2009 entraram em vigor novas regras a respeito da portabilidade de carências. A resolução estabelece que contratantes de planos individuais e familiares assinados ou adaptados a partir de 1999 mudem de operadora sem ter de enfrentar um novo período de carência. Mecanismo criado pelo setor de seguros e incorporado pelo mercado de medicina suplementar, a carência consiste em prazos para que o consumidor faça uso de certos serviços contratados. Ainda que seja um avanço na questão, para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a proposta da ANS é limitada, pois não contempla os usuários de planos antigos nem os de planos coletivos, que, juntos, representam 87% do mercado. E porque restringe o acesso à portabilidade ao mês de aniversário do contrato e a consumidores que ficarem numa mesma operadora por pelo menos dois anos.
A portabilidade também só será possível entre planos de uma mesma faixa de preço – ou se o consumidor estiver migrando para um serviço mais barato – e entre planos sejam equivalentes. A classificação ainda será feita pela ANS. Com isso, o objetivo da agência, que seria o de estimular a concorrência, propiciando ganhos para o consumidor, ficaria enfraquecido. A questão da carência vinha sendo discutida desde 1998, ano que foi um marco das mudanças no setor de saúde suplementar. Foi em 1998 que se editou a Lei 9.656/98, ponto final de uma década de negociações no Congresso Nacional, iniciadas com a Constituição de 1988. A lei determina de que modo o estado deve regular a participação da iniciativa privada no sistema de saúde, que até então corria praticamente solta, como afirma a reportagem de VEJA. Em janeiro de 2000, uma nova lei, de número 9.961, criou a ANS, encarregada de regular o setor. Ainda assim, as mudanças não aplacaram a fúria do consumidor. Parte das reclamações diz respeito aos reajustes praticados sobre esses planos.
De acordo com o Idec, o reajuste de mensalidades é permitido, mas deve seguir certas regras. A primeira é que o critério usado para o reajuste esteja previsto de maneira clara no contrato – e não em letras minúsculas, como as denunciadas pela reportagem de 1988. Outra regra diz respeito à periodicidade dos reajustes: devem ser feitos a cada 12 meses, pelo menos (na data de aniversário do contrato). Apesar dessa norma, muitos planos sofrem “reajustes técnicos” fora do prazo. Os reajustes dos contratos individuais e familiares novos – aqueles firmados depois da Lei 9.656/98 – precisam ser aprovados pela ANS. A consumidores com contratos antigos, anteriores à lei de 1998, o Idec recomenda usar o teto estabelecido pela agência como parâmetro para saber se o aumento imposto é ou não abusivo. Os índices oficiais de inflação relativos aos 12 meses que antecedem o reajuste também devem ser usados para verificar abusos. Em teoria, o reajuste anual serve para repor perdas com a inflação, mas é comum haver aumentos acima do IPCA, o índice oficial da inflação ao consumidor. Também é comum, por isso, haver descontentamento.
Outra alteração recente do setor aconteceu em 2010, com a entrada em vigor do novo rol do mínimo que as empresas devem ofertar para contratos assinados a partir de 1999 – 43,7 milhões de brasileiros passaram a ter acesso a novos procedimentos médicos incluídos na cobertura obrigatória dos planos de saúde, entre eles o PET-scan, exame de imagem para detecção precoce de tumores. A lista não impede o usuário de reivindicar tratamentos necessários e não incluídos. As novas coberturas, porém, trazem limitações. No caso do PET-scan, por exemplo, o exame só poderá ser usado para suspeita de linfoma e câncer pulmonar. A inclusão dos 73 novos procedimentos obrigatórios não encerra ainda o debate entre operadoras e consumidores sobre os valores e a extensão da cobertura dos planos. Há, porém, outras queixas ligadas ao setor. Elas dizem respeito às falhas na regulação, à redução na oferta de planos individuais, à sobrevivência dos planos antigos e às interferências dos planos de saúde no trabalho dos médicos. Para mais orientações sobre planos, o consumidor deve procurar o Idec ou a ANS.
From:http://veja.abril.com.br/blog/acervo-digital/saude/em-dia-planos-de-saude-sao-problema-antigo-do-consumidor/ 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Coffito proíbe a venda de serviços em sites de compras coletivas

A venda de pacotes de serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, por meio de sites de compras coletivas foi proibida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (24). Até o momento, não foi registrado nenhuma morte ou problema de saúde grave devido à venda indiscriminada dos serviços. No entanto, a ideia é fazer um trabalho preventivo.
A Resolução Nº 391, de 18 de agosto de 2011, alerta que nessas ofertas os usuários podem adquirir um procedimento sem a avaliação de um profissional. Segundo o presidente do Coffito, Roberto Cepeda, a comercialização desses pacotes sem diagnóstico pode pôr em risco a saúde dos indivíduos. “É uma questão de saúde. O profissional deve fazer primeiro uma avaliação e, só depois, indicar o tratamento mais adequado”, explica.  
Entre os tipos mais comuns de tratamentos oferecidos nos sites de vendas coletivas estão a drenagem linfática, radiofrequência e a aplicação de Manthus. A fiscalização será realizada pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefitos) e por meio de denúncias. A punição para quem desrespeitar a resolução vai de advertência até a suspensão do exercício profissional.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Como é a profissão de um cientista?

Recebo inúmeros email de jovens que querem saber como é ser um pesquisador, que faculdade deve cursar, quais são as opções profissionais, qual é o salário de um cientista e assim vai….. Como eu sou totalmente apaixonada pelo o que faço, reconheço que não tenho uma visão muito “imparcial”. Acho o máximo ser cientista. Trabalhei muitos anos sem ganhar absolutamente nada. Simplesmente por paixão pela ciência, pela genética.  Hoje, já ouvi alunos perguntarem  quanto vão ganhar antes mesmo de começar um estágio. Não preciso nem dizer que comigo não será. O meu orientador, o fantástico professor Oswaldo Frota-Pessoa -  que faleceu o ano passado aos 92 anos – dizia que devíamos ser felizes por poder fazer o que gostávamos. Bolsa? Salário? Era uma coisa totalmente secundária para ele. Mas e os jovens cientistas de hoje, o que pensam? Aqui vai o depoimento de uma jovem, que foi minha aluna desde a iniciação científica e hoje é uma recém-doutora: Natassia Vieira.

O que pensa a jovem doutora Natassia?


Ser pesquisador não é uma profissão, é uma escolha de vida. Um pesquisador dificilmente irá conseguir fazer um planejamento de sua carreira: a partir de tal ponto vou “atuar” profissionalmente, usar o que aprendi durante minha graduação. Na pesquisa a graduação é só o começo de um eterno aprendizado. O que pode ser encantador para quem gosta e um tanto perturbador para muitas pessoas. Porém o mais importante em fazer pesquisa é gostar!
Com a crescente popularidade da profissão e a grande exposição na imprensa, muitos jovens querem ser pesquisadores. O que responder quando alguém pergunta: que faculdade devo fazer para ser pesquisador? Se quer ser engenheiro é fácil: engenharia. Médico? Medicina. Mas e pesquisador? Teoricamente qualquer faculdade, mas o pré-requisito básico é: CURIOSIDADE. Pesquisador não tem horário de trabalho, não bate cartão, não tem final de semana; vai sempre levar trabalho para casa, porque não é possivel tirar o cérebro e deixar na mesa do escritório e voltar a trabalhar com ele só no dia seguinte.
Obviamente o que os pesquisadores aprenderam durante a graduação é de muita importância como base na sua carreira científica, e por isso se, por exemplo, seu sonho for pesquisar a extinção de uma espécie de besouro do cerrado é mais conveniente que você faça biologia e o mesmo se aplica para outras áreas.
Mas fazer somente uma faculdade não é suficiente, vamos tomar como exemplo um biólogo. Durante a faculdade é importante realizar estágios em laboratórios. Nesta fase que você vai poder testar várias áreas, adquirir experiência em algumas técnicas, vai aprender a planejar experimentos, a ter boas condutas de laboratório, ler artigos científicos, a ser crítico, a ser criticado, e o mais importante, vai aprender com seus erros. Eu, por exemplo, entrei na biologia porque queria estudar tartarugas marinhas, mas no início da graduação descobri que o que eu gostava mesmo era de genética humana!
O bom é que, uma vez preenchido o pré-requisito curiosidade, você tem um mundo de opções! Escolher o laboratório onde fazer estágio é uma etapa importante. Selecione alguns na área que tem interesse, leia sobre a pesquisa de cada um dos pesquisadores e use sua “cara de pau”. Mande emails, telefone, bata na porta do laboratório. Normalmente os grandes pesquisadores não têm tempo de atender aos inúmeros pedidos de estágio, por isso é importante se destacar… Esta etapa não é facil, mas o que conta mesmo é sua perseverança.  Se for mandar um email, não use a grafia que você usa no facebook ou no orkut. Isso pode desqualificá-lo logo de cara. Escreva corretamente, cause uma boa impressão.
Depois de se formar na faculdade o profissional poderá escolher seguir a “carreira acadêmica”, que se inicia com a pós-graduação. A pós-graduação pode ser composta de um mestrado (3 anos) mais um doutorado (3 anos), somente um mestrado ou de um doutorado-direto (5 anos). A maioria das universidades contrata pesquisadores que tenham no mínimo um título de doutor. O doutorado-direto é possivel para aqueles que tenham uma experiência acadêmica, comprovada por publicações, conquistada durante o período de graduação (lembre-se do estágio) que justifique a ausência de um mestrado. Agora sim, é importante escolher bem o laboratório que irá realizar a pós-graduação, algumas pessoas ficam no mesmo laboratório que realizaram o estágio, outras mudam. Os critérios de escolha variam, mas certamente após um bom estágio é possivel ter conhecimento suficiente para fazer esta escolha.
Durante toda sua vida acadêmica é muito importante a publicação de artigos em revistas reconhecidas de sua área. Estes artigos servem como uma comprovação de que sua pesquisa é de qualidade,avaliada e reconhecida, muitas vezes, internacionalmente. Estas publicações são a parte mais importante do currículo de um pesquisador.
As agências de fomento podem pagar sua bolsa durante todo este período. Existem muitas agências que oferecem bolsas de vários níveis, incluindo Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e pós-Doutorado. A maior parte das agências realiza uma seleção, por mérito, para distribuição das bolsas. Nesta seleção são avaliados o currículo do candidato e orientador assim como o projeto. O valor das bolsas não é alto, mas se você gostar do que faz isso é o de menos.  Lembre-se que nos Estados Unidos um aluno paga para fazer um Mestrado ou um Doutorado e aqui você ganha para estudar. Um enorme  privilégio.
É muito importante deixar claro que a pesquisa acadêmica não é a única opção. Vem crescendo muito a demanda por profissionais que tenham experiência em pesquisa. Por isso é possivel fazer pesquisa em empresas privadas! Não existe uma receita para ser pesquisador. Conheço inúmeras histórias de sucesso, algumas muito diferentes das outras. É importante saber que esta profissão é muito recompensadora e que é acessível para qualquer pessoa.
Por Mayana Zatz
from: http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/como-e-a-profissao-de-um-cientista/ 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Prêmio Mérito Acadêmico 2011.1

Na noite do dia 11 de agosto, aconteceu mais uma edição do prêmio Mérito Acadêmico, que todo semestre contempla os três melhores alunos de cada um dos cursos presenciais de graduação bacharelado e graduação tecnológica dos Campi Salvador e Feira de Santana. Os vencedores receberão certificado de reconhecimento ao mérito em cerimônia que será realizada na quinta-feira, data em que se comemora o Dia do Estudante. “O prêmio é uma forma de incentivo e reconhecimento do desempenho do estudante. Também representa o quanto a UNIFACS valoriza a excelência e, nesta perspectiva, reafirma o seu compromisso com a qualidade do ensino”, afirma a pró-reitora de Graduação, professora Fátima Ferreira.

Premiado na última edição, o estudante de Psicologia Filinto Coelho exalta a importância do grupo para o bom rendimento acadêmico. “Na UNIFACS, somos estimulados a pensar na ética entre colegas, na importância do coletivo. Por isso, o prêmio é resultado do meu esforço somado ao papel do grupo em minha jornada de formação”, declara. A classificação é feita com base no desempenho geral dos alunos naquele semestre e no todo. Além de honrados, os vencedores receberam benefício financeiro nas mensalidades de 2011.2. A cerimônia do Mérito Acadêmico aconteceu no auditório do Campus Iguatemi, as 19h.
O curso de Fisioterapia foi belamente representado pelas alunas HELIONARA BASTOS MOREIRA DA SILVA, JANA SANTOS HAMBURGO e QUÉCIA RIOS SANTOS


domingo, 14 de agosto de 2011

FALSOS fisioterapeutas são investigados em hospitais do PI

Notícia e redação de: http://180graus.com/geral/falsos-fisioterapeutas-sao-investigados-em-hospitais-do-pi-448624.html 
O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Sexta Região- Crefito-6 (CE/PI) esteve no último dia 08 de julho na cidade de Campo Maior, realizando fiscalização nos profissionais de fisioterapia que atuam no município. Nesta semana, um relatório da fiscalização foi divulgado e várias pessoas foram pegas na irregularidade.


Entre as irregularidades estão o exercício ilegal da Fisioterapia, praticado por estagiários e leigos; estabelecimentos sem registro no Conselho e conivência com o exercício ilegal da profissão. Foram realizados os procedimentos jurídicos no Fórum do município, na Promotoria de Justiça. O Crefito preservou os nomes que estão sendo denunciados.

Mesmo no dia da visita da equipe do conselho, os fiscais perceberam uma correria no Posto de Saúde do município, e muitas pessoas que estavam sendo investigadas não foram encontradas. Um dos profissionais envolvidos na fraude, e exercício ilícito da fisioterapia, é parente de uma autoridade política do estado, e teve sua identidade, também preservada.

O Crefito-6 alerta a população para: procurar identificar sempre quem está realizando o seu atendimento fisioterapêutico, pois não existe a função do técnico, auxiliar ou assistente de Fisioterapia; saber que os estudantes precisam ser supervisionados por um profissional formado, além da formalidade do convênio segundo a Lei do estágio. Verificar também se a clínica/consultório onde está sendo realizado o seu tratamento possui registro no Conselho. A Fisioterapia praticada de forma incorreta pode causar sérios danos a saúde humana.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dilma diz que SUS adotará sistema de internação domiciliar

Modelo de assistência "home care" é empregado para pacientes que demandam cuidados contínuos menos complexos e que podem ser mantidos em casa para recuperação mais rápida.
A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira (11), no Ceará, que o Ministério da Saúde irá adotar uma nova medida de atendimento domiciliar aos pacientes que necessitem de cuidados após os procedimentos nos hospitais públicos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Vamos montar uma estrutura de acompanhamento de pessoas em fase de recuperação. Com isso iremos desocupar leitos”, garantiu a presidenta em entrevista às rádios Verdes Mares e Jangadeiro.
Dilma ainda observou a importância da participação dos governos estaduais e municipais para o sucesso do novo sistema, que ainda este ano terá o investimento de  R$ 36,5 milhões, e promete garantir cuidados a doentes que não necessitarem da estrutura completa de um hospital. “Ela (a pessoa doente) pode ficar em casa se tiver alguém para cuidar. Vamos financiar a estrutura de acompanhamento dessas pessoas que estão em fase de recuperação", assegurou.
A internação domiciliar, ou home care, é adotado para pessoas que demandam cuidados contínuos de menor complexidade, sem necessitar de toda a estrutura de um hospital. Segundo especialistas de saúde, o sistema evita exposição dos pacientes ao ambiente – com menor risco de infecções. Defensores do modelo consideram que a recuperação tende a ser acelerada se a pessoa pode permanecer em casa, com os devidos cuidados. Convênios médicos já adotam o mecanismo, também com o intuito de reduzir custos, já que a ocupação de um leito de hospital é despendiosa para as empresas.
From: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2011/08/dilma-diz-que-sus-adotara-sistema-de-atendimento-home-care 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Monitoria em Morfologia Funcional

A disciplina de Morfologia Funcional está com inscrições abertas para monitoria voluntária no período vespertino. As atividades serão conduzidas pelos professores Paulo Mafra e Mara Dias.
O início das atividades do monitor será no mês de agosto de 2011 com término em dezembro de 2011, podendo ser renovada por mais um semestre letivo, mediante proposta do professor responsável pela área de atuação que avaliará o desempenho do monitor.
Poderão se inscrever os alunos regularmente matriculados no Curso de Fisioterapia da UNIFACS que já tenham cursado a matéria com aprovação com média igual ou superior a 7,0 (sete).
As inscrições serão realizadas por email, com envio para o endereço fisioterapia@unifacs.br até as 18h do dia 20/08/11.
Aproveitem!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MP entra com ação contra lei de Alckmin que vende 25% dos leitos do SUS

São Paulo - O Ministério Público de São Paulo protocolou na tarde desta terça-feira (9) ação civil pública que impede o governo estadual de qualquer ação com base na lei 1.131/2010 e no decreto 57.108/11, de 6 de julho de 2011, que a regulamenta. Ou seja, de entregar, entre outras coisas, 25% dos leitos de hospitais públicos estaduais gerenciados por organizações sociais (OS) para particulares e planos de saúde.
"A lei agride frontalmente inúmeras normas constitucionais. E se for  implementada vai gerar uma situação aflitiva na saúde pública do Estado", explica Arthur Pinto Filho, um dos promotores que assinam a ação do MP. "Isso porque os dependentes do SUS perderão 25% dos leitos públicos dos hospitais estaduais de alta complexidade, que sabidamente já são insuficientes para o atendimento da demanda de nossa população".
Com a ação, o Ministério Público pede que sejam impedidos contratos de gestão, alterações ou aditamentos de contratos de gestão com organizações sociais; a suspensão dos efeitos concretos do decreto; e que seja fixada multa diária no valor de R$ 10 mil.
Segundo o promotor, esse modelo que Geraldo Alckmin deseja implantar no Estado de São Paulo não tem paralelo em nenhum outro da Federação, além de ser combatido pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão encarregado das políticas públicas do setor. "O CNS se manifestou contra a entrega de leitos públicos para particulares e planos de saúde", afirma Pinto Filho. "Também se manifestaram contrários à medida os movimentos sociais, sindicatos, Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, e até o Conselho Estadual de Saúde, cujo presidente é o próprio Secretário de Estado da Saúde. Ninguém é favorável às medidas, apenas os planos de saúde ".
Segundo a ação, que deverá ser apreciada ainda esta semana por um juiz designado pela Vara Pública, os hospitais administrados por organizações sociais no estado realizaram, em 2008, aproximadamente 8 milhões de atendimentos, incluindo cerca de 250.000 internações e 7,8 milhões de outros procedimentos. Apesar de estarem defasados, os dados sinalizam a potencial perda para os usuários do SUS. Seriam quase 2 milhões de atendimentos desviados para os clientes de planos de saúde privados. Ou seja, 2 milhões de atendimentos a menos para a população que recorre ao SUS que já enfrentam longas filas de espera na rede pública.
O promotor ressalta que a Constituição Federal de 1988 reconhece a saúde como direito de todos e dever do estado, estabelecendo a universalidade, a integralidade, a equidade, a descentralização, a regionalização e a participação da população como os princípios e diretrizes legais do Sistema Único de Saúde (SUS). E institui a participação, em caráter complementar, das instituições privadas do setor no Sistema Único de Saúde.
Para Arthur Pinto Filho, o decreto de Alckmin vai além da lei que o regulamenta, aquela assinada por Alberto Goldman, no final do ano passado, ao permitir que pacientes com planos de saúde e particulares, que podem arcar com os altos custos dos hospitais de alta complexidade, chegarão mais rápido ao balcão dos hospitais públicos administrados pelas organizações sociais e serão imediatamente atendidos. E determina que caberá às organizações sociais cobrarem sem qualquer intermediação ou fiscalização efetiva do Estado.
"Neste aspecto, o decreto extrapolou os limites fixados pela lei, que em nenhum instante permite ou sugere esta relação direta de cobrança entre organizações sociais, particulares e segurados de planos de saúde. Tampouco permite ou sugere que particulares e conveniados se dirijam diretamente aos hospitais, sem que passem pelo sistema de entrada na área de saúde pública.
O promotor cita o exemplo de um paciente com câncer que dependa do SUS. O doente terá que passar por um longo caminho, que começa em uma AMA, que é porta de entrada do sistema. Se confirmada a suspeita da doença, será encaminhado para uma unidade básica de saúde e aguardará meses para ser atendido. Após a espera, se mantido os diagnóstico, fará exames e será encaminhado para hospital de especialidade, Instituto de Câncer e entrará em fila do SUS para ser atendido após alguns outros tantos meses.
Outro problema, segundo Arthur Pinto Filho, é que os hospitais públicos gerenciados por organizações sociais não têm controle social. Ele lembra ainda que relatórios do Departamento Nacional de Auditorias do SUS (Denasus) apontam problemas sérios de gestão, com verbas da saúde pública aplicadas no mercado financeiro.
Dos R$ 77,8 milhões do SUS aplicados no mercado financeiro paulista, R$ 39,1 milhões deveriam ter sido destinados a programas de assistência farmacêutica, R$ 12,2 milhões deveriam ter sido destinados a programas de gestão, R$ 15,7 milhões à vigilância epidemiológica e R$ 7,7 milhões ao combate a DST/AIDS, entre outros programas. Em 2006 e 2007, segundo relatórios do Denasus, o Estado de São Paulo deixou de aplicar na saúde pública R$ 2,1 bilhões , sendo R$ 1 bilhão em 2006 e R$ 1,1 bilhão em 2007.
from: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2011/08/mp-entra-com-acao-contra-lei-de-alckmin-que-vende-25-dos-leitos-do-sus 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Chanceler da Unifacs conta evolução do ensino da instituição


A história da Universidade Salvador (Unifacs) tem 39 anos e foi construída por professores, destacou Mário Kertész em entrevista ao chanceler da Universidade, Manoel Joaquim de Barros Sobrinho. O também ex-professor de administração da Ufba ressaltou o novo passo dado pela instituição com a união com a instituição norte americana Rede Laureate.

Mário Kertész relembrou o início da Unifacs, quando ainda funcionava na Cardeal da Silva. Hoje a instituição conta com quase 18 mil alunos, sendo 13 mil na graduação, 3 mil no ensino a distância e 2.500 na pós-graduação, segundo contou Manoel Joaquim.

“Sentimos que a Unifacs precisava crescer e essa incorporação com a Laureate se deu porque temos valores próximos com a educação de excelência”, explicou o chanceler. A Rede Laureate tem mais de 60 instituições no mundo e no Brasil são 11 com a Unifacs.
Para ouvir a entrevista, acesse:
http://www.radiometropole.com.br/noticias/index_noticias.php?id=VG1wamVVNTZVVDA9  
from: radiometropole