quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entendendo o País...um link interessante

Para entendermos nosso país, nossa sociedade e o plano de fundo das nossas relações profissionais na área da saúde, nada melhor do que um mergulho na nossa história.
Por isso, agora no blog você poderá encontrar um link permanente para o site do jornalista Laurentino Gomes, autor dos best sellers 1808 e 1822!
Informação, cultura, divertimento, descobertas e reflexões...aproveite bem a leitura!
                     www.laurentinogomes.com.br

UEPA tem 79.674 inscritos; Fisioterapia é o mais concorrido

O vestibular 2011 da Universidade Estadual do Pará teve 79.674 inscritos. São oferecidas 2.864 vagas. O curso de fisioterapia é o mais concorrido, com 98,50 candidatos por vaga - 1.970 inscrições para 20 vagas ofertadas na capital Belém.
Engenharia ambiental é o segundo curso mais concorrido, com 90 candidatos por vaga e, em terceiro, aparece medicina, na cidade de Santarém, com 76,7 inscritos por vaga. Medicina, mas em Belém, foi o curso com mais inscritos, com 3.364 disputando 50 vagas - 67,28 por vaga.
A primeira etapa do processo seletivo ocorrerá no dia 28 de novembro, com a segunda etapa no dia 29 do mesmo mês, ambas acontecendo das 8h às 13h. A divulgação dos classificados para a terceira etapa ocorre no dia 6 de dezembro, com a prova no dia 12 do mesmo mês.

from: http://noticias.terra.com.br/educacao/vestibular/noticias/0,,OI4773269-EI12889,00-UEPA+tem+inscritos+Fisioterapia+e+o+mais+concorrido.html

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Saúde lança consulta pública para o aprimoramento da assistência a pacientes com AVC

Ministério da Saúde


Documento está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia mundial de combate à doença que, só em 2008, resultou em mais de 70 mil óbitos no país

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de mortes no Brasil entre os óbitos por doenças cerebrovasculares, com 70.232 óbitos registrados em 2008, e a principal causa de incapacidade no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Com o objetivo de aprimorar a assistência aos pacientes com diagnóstico de AVC – para a redução de sequelas e óbitos – o Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (29), consulta pública para a análise de protocolo clínico sobre o atendimento a pacientes com a doença.

O documento (“Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Trombólise no Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo”) consta da Consulta Pública 39, publicada no Diário Oficial da União de hoje – Dia Mundial de Combate ao AVC. O texto – inédito nesta área – foi elaborado por especialistas do Ministério da Saúde e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (referência no atendimento a pacientes com AVC) e ficará aberto a contribuições pelo período de 30 dias.

O protocolo foi produzido no formato de “manual”. A ideia é orientar a conduta dos profissionais de saúde sobre diagnóstico e tratamento clínico, além de estabelecer procedimentos para a assistência aos pacientes nos hospitais. “Ao elaborar este protocolo estamos padronizando e qualificando o atendimento aos pacientes com AVC. Além da orientação dos profissionais de saúde, o documento tem a finalidade de incentivar o uso racional de medicamentos para uma maior segurança e eficácia no tratamento dos doentes”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.

Uma das orientações que constam do protocolo submetido à consulta pública é a utilização do medicamento Alteplase. Estudos científicos demonstram que, se administrado até quatro horas após o início dos sintomas, o medicamento pode reduzir em até 30% os riscos de sequelas em pacientes que tiveram AVC.

O Alteplase age rapidamente na dissolução de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo no cérebro e ajuda a reduzir complicações comuns em casos de AVC isquêmico, como paralisia e déficit de fala. “A utilização deste medicamento representa uma alternativa de tratamento, que, se administrado da forma correta, reduz seqüelas e possibilita maior qualidade de vida aos pacientes”, observa Alberto Beltrame.

A expectativa do Ministério da Saúde é que essas novas diretrizes terapêuticas já comecem a ser aplicadas pelas unidades de saúde no início do próximo ano. Com este protocolo sobre AVC, serão 62 doenças cujos protocolos foram revisados ou elaborados a partir de 2009. Dos 40 já publicados, 33 integram a primeira edição do livro “Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas”, lançado pelo Ministério da Saúde no início deste mês. O segundo volume da publicação deverá ser publicado até dezembro.

DOENÇA – O AVC é classificado como hemorrágico e isquêmico, sendo o isquêmico o mais freqüente, representando 85% dos casos. Ambos são caracterizados pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquêmico) ou rompimento (hemorrágico) de vasos sanguíneos cerebrais.

O AVC tem diferentes causas variadas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia e tromboembolia. O diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses testes permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.

As doenças cerebrovasculares – grupo no qual está incluído o Acidente Vascular Cerebral (popularmente conhecido como derrame) – representam a principal causa de morte no país. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano passado, 169.453 internações por AVC. Só em 2009, foram investidos R$ 189,6 milhões para o tratamento clínico destes pacientes.

ASSISTÊNCIA – Na rede pública de saúde, a assistência a pacientes com diagnóstico de AVC é prestada por hospitais que possuem atendimento de urgência. Eles contam com UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e exames de tomografia computadorizada, além de neurologistas e neurocirurgiões.

Além de ampliar o tratamento, o Ministério da Saúde trabalha para tornar cada vez mais rápido o diagnóstico de AVC e de outras doenças que necessitam de atendimento de emergência. O número de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), por exemplo, passará de 1.535 (2009) para mais de 3,8 mil até o final do ano, ampliando o atendimento para cerca de 160 milhões de pessoas, o equivalente a 85% da população.

“Já estamos promovendo um grande salto na expansão do SAMU justamente para tornar ainda mais ágil a assistência aos pacientes que necessitam de atendimento rápido, como é o caso de vítimas de AVC”, desta o secretário Alberto Beltrame.

PREVENÇÃO – Outra frente de atuação do Ministério da Saúde são as ações de prevenção a doenças. Um dos principais fatores de risco para AVC é a hipertensão (pressão alta). A Sociedade Brasileira de Hipertensão, por exemplo, considera que 40% das mortes por Acidente Vascular Cerebral podem ser atribuídas à hipertensão – que, segundo estudo do ministério (Vigitel/2009), atinge 24,4% da população adulta.

Atento a este cenário, o governo federal lançou, no último mês de abril, campanha nacional de prevenção à hipertensão, incentivando a população a se prevenir contra a doença a partir de ações simples que devem ser tomadas no dia a dia. Entre elas, diminuir a quantidade de sal na comida, manter o peso adequado e praticar atividades físicas.

from: http://www.jeonline.com.br/editorias/saude/index.php?subaction=showfull&id=1288615245&archive=&start_from=&ucat=21

Reunião da SONAFE-Ba